sexta-feira, 3 de junho de 2011

Video Mostra aranha como vira hospedeiro de larva de vespa

A explicação do video ja diz tudo, o video mostra como a larva de uma vespa parasitoide controla a aranha, para fazer seu proprio desenvolvimento

 


Reportagem retirada do site:

sábado, 28 de maio de 2011

COMO UMA ARANHA FAZ PARA SUBIR UMA PAREDE


As aranhas como todos sabem, são animais que escalam qualquer superfície, desde superfícies lisas a ásperas, mas como elas fazem isso?
                Todos se perguntam e tem duvidas de como elas conseguem esta proeza, uma das táticas usadas é a presença de pequenas unhas na ponta dos tarsos de cada pata (figura 1), que auxiliam na fixação nas superfícies, e também pela presença de pequenas estruturas que produzem teia para auxiliar fixação e a aderência a superfície.

Figura 1: Esquema da ponta do tarso de uma aranha mostrando as unhas tarsair, e no local sinalizado pela silha th, é o gancho utilizado para se prender a teia para uma melhor fixação



Informações retiradas do site: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/916305-experiencia-revela-que-tarantulas-expelem-seda-pelas-patas.shtml consulte para ver a reportagem completa.

Figura retirada do livro Biology of Spiders

sábado, 14 de maio de 2011

ARACNIDEOS PEÇONHENTOS

                Os animais peçonhentos são aqueles que possuem  peçonha e aparelho inoculador especifico, como, presas, aguilhão, queliceras e espículas. No caso das aranhas são os aguilhões localizados na base das queliceras, e dos escorpiões o aguilhão localizado no final do telson.
                No Brasil os aracnídeos peçonhentos ou de importância medica, são 3 gêneros de aranhas e 1 gênero de escorpião.
                Aranhas:

Genero Latrodectus sp. (Viuva-negra)
Latrodactos geometricus, foto tirada em Presidente Epitacio interiro de São Paulo 
 
 
 Latrodactos geometricus, foto tirada em Presidente Epitacio interiro de São Paulo, detalhe do desenho em forma de busola caracteristico do genero.

Distribuição geográfica:

















  Tamanho: Fêmea: 1 cm de comprimento e 3 cm de envergadura de pernas.  Macho: de 3 a 6 mm não sendo causadores de acidentes;

 Habitat: Vivem em teias irregulares sob vegetação rasteira, arbustos, cerca de madeira  ou concreto, entulhos, etc.

Acidentes: Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e  média gravidade, mas já há relatos de casos fatais fora do Brasil.

Quadro clinico:

Sintomas primários:
Dor local;
Sudorese;
Espasmos musculares.

Sintomas secundários:
Mialgia;
Cãibras;
Dor abdominal aguda.

Tratamento:

Analgésicos devido as fortes dores causadas pela picada, e observação sem a necessidade de soro anti-aracdonico.

Genero Loxosceles sp. (Aranha marrom)
Distribuição geográfica:


















Tamanho: medindo de 1,0 a 2,0 cm de corpo e 3,0 a 4,0 cm de envergadura. Os machos possuem o corpo mais delgado e pernas mais longas do que as  fêmeas.

Habitat: tijolos, madeiras, atrás de móveis,  quadros, rodapés soltos, casca de árvores.

Acidentes: ocorrem principalmente no verão,  em ambiente domiciliar, quando a aranha é inadvertidamente comprimida contra o corpo da vítima.

Quadro clinico:

Ação proteolítica:
Proteínas do veneno fazem com que os leucócitos invadam as paredes vasculares causando edemas;

Ação hemolítica:
Causa anemia;

Ação coagulante:
Atua no sistema de coagulação sanguínea.

Sintomas:

Na maioria dos casos a picada não é sentida. Horas após a picada, ocorre vermelhidão local, dor, endurecimento, e o aparecimento de bolhas escura, devido a necrose, e outros sintomas secundários, como escurecimento da urina, dores no corpo, e dor de cabeça.

Tratamento:

Soro Antiaracnídico ou antiloxoscélico.

Genero Phoneutria sp. (Armadeira)


Distribuição geográfica:


















Tamanho: 3 a 4 cm de corpo e podem chegar até 15 cm de comp. de envergadura

Hábitat: vegetação a exemplo de bananeiras estando adaptada à área urbana em ambientes domiciliar e peridomiciliar (entulho, calçados);

Acidentes: Em crianças pode ocorrer choque anafilático que é uma reação alérgica intensa.

Sintomas:

Dor local intensa, inchaço leve no local. Em crianças e idosos podem ocorrer casos mais graves e sintomas mais intensos como sudorese, enjôos, náuseas, arritmia cardíaca, choque, e priapismo (em crianças).

Tratamento:

Soro antiaracnídico, e analgésicos.

Escorpioes:
          
  Todos são pertencentes ao genero Tityus.

Tityus serrulatus (Escorpião amarelo)

Distribuição geográfica:


















Tambem encontrado em outros estados como Santa Catarina e alguns estados do nordeste.
É um animal de habito errante e solitário. Habita em regiões quentes e secas, abriga-se sob casca de arvores e cupinzeiros. Adapta-se bem a locais domiciliares e peridomiciliares. E possuem ampla distribuição e de difícil controle por se reproduzirem por partenogênese.

Tityus bahiensis (Escorpião marrom
Distribuição geográfica:

















É um animal de habito errante e solitário. Habita locais úmidos, sob pedras, troncos, se adaptam bem a locais domiciliares e peridomiciliares.

Tityus stigmurus (Escorpião do nordeste)


Distribuição geográfica:

















É um animal de habito errante e solitário. Habita áreas quentes e secas, abriga-se principalmente em cupinzeiros.

Sintomas:
 

Ambas as espécies causam dor intensa com a picada, causando sudorese, enjôos, queimação no local da picada e sensação de estar levando agulhadas. Os acidentes mais graves são os causados por Tityus serrulatus, onde os sintomas são mais fortes e ocorrendo arritmia cardíaca e choque.

Tratamento:
Aplicação de analgésicos, e em casos mais graves se aplica soro antiescorpiônico ou antiaracdonico.

PREVENÇÃO
            Evitar acúmulos de lixo e entulhos, fazer controle de pragas como baratas que servem de alimentos a estes animais. Sempre sacudir calçados e roupas guardados, antes de usa-los.
            Em casos de acidentes tentar manter a calma e procurar ajuda medica o mais rápido possível, e nunca fazer torniquetes, corte no local da picada ou tenta sugar o veneno, estes procedimentos podem levar a um agravamento do acidente.
Fontes utilizadas para este tópico: Prevenção de acidentes com animais peçonhentos. 2001. Instituto Butantan.